A Páscoa chegou mais cedo para crianças carentes do Riacho Fundo II
Reciclando o Futuro entregou cerca de 100 caixas de chocolate durante ação solidária neste domingo (10)
Ainda falta uma semana para a Páscoa, mas a doçura dessa data chegou antes para crianças do Riacho Fundo II. Neste domingo (10), cerca de 100 caixas de bombons foram entregues a famílias em situação de vulnerabilidade da região.
Promovida pelo Instituto Reciclando o Futuro, a ação teve caráter lúdico com o objetivo de levar alegria a crianças carentes. “Sabemos que Páscoa tem um significado muito maior que dar chocolate, mas essas crianças associam muito a data com as guloseimas e, muitas delas, não vão ganhar nada, pois suas famílias não têm condições de comprar. Nosso trabalho, hoje, foi levar um pouco de alegria e esperança a essas pessoas”, destacou a fundadora do Reciclando o Futuro, Renata D’Aguiar.
“Quando olhei nos olhos da minha filha, eu senti a felicidade dela ao receber aqueles doces. Isso não é caridade. É uma ato de transformação social e de esperança, não apenas para as crianças, mas toda a família”, se emociona a dona de casa Maria de Lourdes Sousa, 43 anos.
Nos próximos dias, uma ação parecida está prevista para ocorrer no Guará. Aproximadamente, 200 caixas de bombons foram arrecadadas e vão adoçar a vida dos pequeninos.
Reciclando o Futuro
O Reciclando o Futuro é uma entidade sem fins lucrativos e tem no voluntariado sua principal força de trabalho.
O Instituto Reciclando o Futuro existe de 2017 e começou a atuação com trabalho junto a catadores do antigo Aterro Sanitário Controlado do Jóquei, mais conhecido como Lixão da Estrutural.
Atualmente, devido ao aumento expressivo dos casos de violência contra mulher nas comunidades atendidas em diversas regiões do Distrito Federal, a entidade ampliou a atuação para o trabalho com mulheres em situação de vulnerabilidade. “Nosso trabalho não é apenas pedir e fazer doações. A gente foca nossa atuação na garantia e ampliação de direitos, bem como na proteção socioassistencial dessas famílias”, explica Renata D’Aguiar.

Com informações do Instituto Reciclando o Futuro
